Reflexão


QUE ESCOLHAS ESTAMOS FAZENDO
“Multidões, multidões no vale da decisão” (Jl. 3:14)
  Este versículo bíblico encontra-se registrado no texto sagrado no livro do profeta Joel que viveu no século VIII a.c, o qual fala de uma perspectiva escatológica. Entretanto, a palavra decisão está relacionada à escolha e, diz respeito a algo inerente ao ser humano e que faz parte do seu cotidiano. Haja vista, desde o inicio da criação o homem sempre esteve diante desse dilema. Isto aconteceu com o primeiro homem Adão, escolher entre a verdade de Deus e a mentira do diabo, optou pela mentira do diabo, decisão como sabemos que produziu resultados funestos a todas as gerações posteriores. Fato é, que desde os tempos primórdios multidões  mais multidões de gerações vivem continuamente tomando decisões as quais conseqüentemente têm produzido resultados bons ou ruins. Certo é, que independentemente da escolha seu resultado tem um efeito dominó, devastador ou edificador. Frente está realidade fica a pergunta: será que temos tomado decisões acertadas? É comum o homem fracassar nos negócios, no casamento, na vida profissional, em seus projetos, sonhos... etc. Mesmo frente a essas desventuras, ainda assim, essa pessoa poderá se reerguer, contudo não poderá jamais apagar o rastro devastador causado por esta decisão que teve como causa última esses resultados. São sentimentos feridos, corações esfacelados, entes queridos abandonados, pessoas lesadas, direitos humanos violados e sociedade cada vez mais desintegrada. A vida é assim, constituída com tomada de decisão, e nesta trajetória , todos nós estamos constantantemente diante desse dilema e, a depender da decisão que tomarmos poderá refletir positivamente sobre nós mesmos, bem como sobre nossa família e amigos , como nos informa (At. 16: 31), ou causar danos irreparáveis às proximas gerações, e o pior, selar para sempre a nossa desventura a viver separado de Deus para sempre (I Jo. 5: 12). A prova disso encontramos no evangelho segundo escreveu São João capítulos 18 e 19 e, São Mateus capítulo 27, que nos informam acerca do julgamento do nosso Senhor Jesus Cristo, no qual, Pilatos governador da Palestina na época, teve toda chance do mundo para tomar uma decisão justa, louvável e que por certo mudaria o curso  da sua vida .  Observa-se que por varias vezes ele afirmara que não via crime nenhum em Jesus, mas por apego ao seu cargo de governador, mediante as ameaças dos judeus de denunciá-lo ao imperador Cesar de que ele estaria apoiando um sujeito sedicioso, preferiu lavar as mãos procurando inocentar-se do crime contra Jesus, colocando a culpa nos judeus. Isso, depois propor a troca de Jesus por Barrabás, na esperança do povo opitarem por Jesus à Barrabás. A autoridade era dele, Barrabas ladrão e mal feitor estava sobre custódia dele, entretanto ele preferiu ser omisso, conivente e frouxo e, por causa dessa decisão pagou um preço alto. Mas tudo isso foi para cumprir o que Deus já de antemão havia predeterminado para que o homem tivesse como Pilatos a oportunidade de escolher entre a vida e a morte (Jesus ou Barrabás). Qual tem sido tua escolha, o que tem impedido de você escolher a Jesus? Pilatos estava apegado ao cargo de governador e você? Pilatos foi avisado por sua esposa (Mt. 27: 19), mas não deu ouvidos, e você, dará ouvidos a este aviso? Diz a história que o final da vida de Pilatos foi aterrorizador. Destituído do cargo de governador por corrupção foi preso para Roma onde morreu louco. E os judeus? coitados! não só não os que escolheram Barrabás à Jesus naquele dia, mas todas as gerações passadas ate o dia de hoje têm pagado um preço muito alto. Tudo consequência  de uma decisão numa simples troca de palavras:. Veja: "Então Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água lavou as mãos diante  da multidão,  dizando: Estou inocente do sangue desse justo, considerai isso. E, respondendo todo o povo, disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos". (Mt. 27: 24 - 25). Pense nisso, e seja sábio ao tomar decisões, mas antes, tome uma decisão diante de Jesus. aceite-o como Senhor e Salvador de sua vida.   Mas, cuidado: Não lave as mãos com sua sorte.
Eli José dos Santos Bel Teologia


 
O QUE ÉA VIDA

     A vida no sentido existencial, nada mais é do que um período indeterminado pelo homem, no qual esse terá oportunidades de crescer, multiplicar, amar, trabalhar, idealizar, projetar, construir e vencer adversidades, vivenciando todas essas coisas dentro de um tempo próprio estabelecido por Deus. Assim como as estações do ano, é ciclo da vida. Tem suas fases e, impõe ao homem experimentá-las. Nem tudo são flores, como nem tudo é tão somente espinho, ora experimenta de um, ora de outro; contudo, para viver a vida, nunca se deve regozijar tão somente no outono por ser esta a época da colheita símbolo de fartura, nem tampouco desistir do inverno por serem os dias aparentemente curtos e as noites geladas, um convite às cavernas, pois ai há esperança de primavera, que por sua vez raiará com o desabrochar das flores e o perfume do campo espalhados pelos parques, praças e jardins das cidades, trazendo consigo o brilho suave do sol junto ao prenuncio  do verão. Verão de manhãs ensolaradas, de muito brilho, cares, misturado a sensação de liberdade. Assim como as estações do ano têm suas caracteristicas e eventos diferentes, mas com propositos para sustentação do eco-sistema, também é a vida: ora alegres, ora tristes, sorrindo, chorando, vitoriosos, frustrados, não importa, pois todas essas intempéries têm um proposito de sustentação para o crescimento de nossa vida. O que importa é que estejamos sempre bendizendo e nunca maldizendo, vivendo cada dia como se fosse o último e, regojizando-nos  porque foi o dia que Fez o Senhor.
Porque, assim como Deus manda chuva tanto para justo como para injusto, segue-se essa regra para todos os propósitos de Deus debaixo da terra. Portanto, o sentido real da vida é experimentar de tudo de forma lícita e com moderação, pois assim como “a ciência é o conhecimento organizado, sabedoria é a vida organizada”. Podíamos ficar com o pensamento de Gonzaguinha ao cantar o que é a vida. “Fico com a pureza das respostas das crianças”. Entretanto a realidade é bem mais dura, o melhor mesmo é perseverar através dos caminhos difíceis em busca de melhores tempos, porque para mim, a vida resume em: “castelos de felicidades erigidos com os tijolos dos fracassos, a argamassa das decepções e a tinta da persistência”, porque como diz o pregador: “De tudo que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque esse é o dever de todo homem”. Porque Deus há de trazer à justiça a toda obra e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau (Ec 12:13-14).


Texto escrito em 2007 revisado em 2011


Eli José dos Santos – Bel teologia FBB

Vitória da conquista, 16/03/201


COMENTÁRIO DO FILME IGREJINHA DE SANTA CRUZ


A história da sociedade (basicamente Europa, América, Oceania e África) é dividida em duas grandes partes: Antes de Cristo e depois de Cristo. O restante da humanidade orienta-se internacionalmente, também, por esse calendário, embora tenha outro tipo de contagem da história, como os povos orientais, na Ásia, os judeus, japoneses, indianos e chineses, por exemplo. Mas, no geral o marco é o Cristo da Cruz.
    Dizer que a história é dividida A. c. e D. c. significa que Cristo, o filho de Deus, é a legenda do ano zero. A partir dEle começa uma nova etapa na história da humanidade. Com seu nascimento, vida e morte, dar-se inicio a um novo tempo de grandes expectativas e que mudará o rumo da história da humanidade em todos os aspectos.
Com o surgimento do cristianismo alicerçado no Evangelho de Cristo, a essência do próprio Cristo, surgem também os raios do sol da justiça trazendo a graça, o perdão, a salvação, e a paz a todos os homens, bem como, a possibilidade de vida abundante em Cristo, com o poder de transformação das pessoas, através da Palavra de Deus, o verbo encarnado, como afirma o Apostolo João em seu livro “evangelho” (Jo. 1:1-5).
     Diante a essa grande realidade, podemos afirmar que o cristianismo por estar enraizado em Jesus Cristo, é em verdade, um agente transformador de vidas por infinitas e notórias razões, das quais passo a citar três desses milagres.
      Primeiro o cristianismo faz um transplante de consciência no homem levando-o a convencer-se do pecado, da justiça e do Juízo através do Espírito Santo de Deus, de modo que o homem passa a conhecer a Deus e sua santa vontade, a ponto de renunciar a sua maneira vil e dissoluta que até então vivera, para dar lugar ao novo homem, ou seja, viver os ditames da nova natureza regidos pela lei do Espírito da Graça. Segundo, acolhe os excluídos, cura suas feridas produzidas pelos tropeços e quedas ao longo do caminho escarpado de pecado que que outrora caminhara, reintegrando os a sociedade o seu real habitat. E em terceiro o cristianismo é um agente transformador por que muda histórias dos povos, unindo tribos, raças, línguas e nações, fazendo com que todos vivam uma mesma expectativa, firmados numa só esperança. Portanto, como essência de Cristo, o Evangelho faz raiar a luz em qualquer lugar em que há trevas espirituais, liberta os oprimidos e põe em liberdade os cativos e promove a verdadeira paz naqueles e para aqueles que o recebe.
Deste modo podemos dizer que o cristianismo autentico dar uma nova roupagem honrosa ao homem, reformando seu caráter e, dando-lhe dignidade, fazendo deste um transformador da sua comunidade, capacitando-o a levar outros essas boas novas.
Texto produzido por: Eli José dos Santos – Bel teologia FBB


O DESEJADO DAS NAÇÕES

“... e virá o desejado de todas as Nações, e encherei esta casa de glória, diz o Senhor dos Exércitos (Ag. 2: 7b)”.
   O profeta Ageu viveu por volta de 520 a.C. contexto no qual o povo de Israel havia retornando do cativeiro da Babilônia para onde Deus o havia mandado sobre o domínio do rei Nabucodonosor.  De retorno a Jerusalém, o povo negligenciava a ordem de Deus para reconstruir o templo, sobre alegação de ainda não ser chegado o tempo para recomeçar a reconstrução.. Em contra partida, realizavam construções suntuosas para si mesmos, comportamento que levou o profeta a exortá-los da iminente responsabilidade. Frente a este confrontamento, começa então a reconstrução  do templo sobre a liderança de Zorobabel. O templo era o local de adoração dos judeus desde a sua construção no governo do rei Salomão, e destruído em 586 A.C por tropas do exercito do rei Nabucodonozor.  Mas, ao reiniciar a construção surgem outros entraves oriundos das perseguições internas como também externas, associadas ao desanimo pela falta do glamour outrora visto no templo de Salomão. Oportunidade em que Deus convoca o profeta para profetizar com palavras animadoras à liderança e ao resto do povo “remanescentes fies” a continuar fazendo a obra, haja vista, aquele evento fazer parte dos desígnios de Deus para o delinear da história. E o profeta assegurava que o Messias viria e que por conta de sua presença entre os homens, a glória da segunda casa seria maior do que a da primeira, porque ali as pessoas vê-lo-ia  ensinando os povos a cerca da verdadeira religião.
Deus disse através do profeta que o Messias seria o desejado das Nações e, isso é fato. Povos de diferentes raças e credos vivem em busca de Jesus. Quando lemos os Evangelhos percebemos essa verdade. Por exemplo: Marcos escreve: “Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava. Procuravam-no diligentemente Simão e os que com Ele estavam. Tendo-o encontrado, lhe disseram: Todos te buscam. (Mc. 1: 35 -37).” E João escreve: Ora, entre os discípulos de João e um judeu suscitou-se uma contenda com respeito à purificação. E foram ter com João e lhe disseram: Mestre, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, está batizando, e todos lhe saem ao encontro (“Jo”“. 3: 25, 26)” Neste mesmo Evangelho ainda encontramos outras asserções como: “Por causa disso, também, a multidão lhe saiu ao encontro, pois ouviu que Ele fizera este sinal. De sorte que os fariseus disseram entre si: Vede que nada aproveitais! Eis ai vai o mundo após Ele (Jo. 12: 18, 19)”. Os gregos também queriam ver a Jesus (Jo. 12: 20 – 21) e porque não falar de Herodes o tetrarca da Galileia? O Evangelho segundo escreveu São Lucas nos informa que, após Pilatos ter enviado Jesus para que ele o julgasse, se alegrou sobremaneira porque há muito queria vê-lo (Lc. 23: 8).
Mas será que essa verdade ainda está em evidencia em nossos dias?
Séculos se passaram e nessa trajetória o mundo passou por vários processos de transformações e os povos foram o objeto desse processo de mutação, entretanto, uma coisa não mudou: O anseio das pessoas por Jesus, até mesmo os céticos, ateus, livre pensadores, sábios, intelectuais, autoridades e religiosos das mais diversificadas linhas de pensamento teológico e com variadas motivações, vivem em busca de Jesus. Entretanto, como no caso de Herodes, muitos têm sofrido frustações na busca pelo Filho de Deus. Não que Jesus tenha rejeitado este ou aquele, Não! Ele ama a todos de igual maneira e anela que todos tenham de fato um encontro real com Ele. Mas, as frustações das pessoas são fruto de um coração preso ao sistema e conceitos filosóficos de nossos dias que através do pluralismo religioso que em consonância com a doutrina hedonista pregam não só a facilidade de encontrar Cristo em qualquer religião bem como, leva o homem a cultuar a busca do prazer individual e imediato como o único principio de explicar a vida.  
Com que motivação você tem buscado a Jesus? Você tem buscado para rechear seu discurso filosófico e teológico para exaltação da sabedoria humana? Ou você o busca por que soube que Ele opera milagres e maravilhas? Ou por que precisa de uma cura, de restauração familiar e financeira, alivio para suas crises existenciais? Lamento informa-lo que  não irá encontra-lo. Ele não está longe de cada um de nós, como bem escreveu o escritor de Atos dos apostolos (At. 17: 27), e está pronto a realizar a restauração de todas as coisas em nossa vida e, Ele pode, força e poder estão em suas mãos. “Ele é poderoso para fazer  infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme seu poder que opera em nós (Ef. 4: 20)”. Mas Deus é Deus de aliança, antes Ele procura verdadeiros adoradores, que o adorem em espírito e em verdade. Adorador tem qualidades: Ama, renuncia, obedece, testemunha e serve.
Queres de fato um encontro com Cristo? Adore-o, busque-o não pelo que Ele pode fazer por você, mas, busque-o, adore-o pelo que Ele é.
Texto escrito por: Eli José dos Santos - Bel em teologia pela FBB


MODERNIZAR SIM, MUNDANIZAR NÃO!

“Já em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros; refiro-me, com isto, não propriamente aos impuros deste mundo, ou aos avarentos, ou roubadores, ou idólatras; pois, neste caso, teríeis de sair do mundo (I Co. 5: 9).


  Ao escrever esta carta aos coríntios por volta de 55 D.C, o apostolo Paulo tinha em mente duplo propósito: Primeiro, tratar de sérios problemas que existiam na igreja sobre os quais havia sido informado e, segundo, fazer uma abordagem acerca da conduta e pureza cristã tanto individual como da igreja num todo naqueles dias. E, nos versículos nove e dez do capítulo cinco, parece que o apostolo se refere à outra carta antes enviada aos coríntios, cujo conteúdo fora mal interpretado; oportunidade que aproveita para melhor esclarecê-lo. Pelo menos é o que pensa boa parte dos estudiosos do Novo Testamento. Tomando como base esta doutrina modelar da igreja proposta por Deus através do apostolo, quero fazer uma reflexão sobre a postura da igreja  em nossos dias em relação ao mundo criado por Deus de (homens e coisas) e, mundo (governado por satanás  e seus anjos).
Qual deve ser o modelo ostensivo da igreja no presente século dentre essas duas dimensões? Houve mudanças no padrão da igreja em relação às mudanças que ocorreram no mundo no decorrer dos tempos? Nosso Deus não muda, seus estatutos são perpétuos, portanto, se as verdades normativas de Deus são imutáveis, duram para sempre; consequentemente o padrão da sua igreja em relação ao mundo deve também manter-se imutável.
A história da humanidade é dividida por eras que caracterizam seus valores os quais são responsáveis pelo processo de mutação cultural, educacional e ético dos povos. Para constatar essa verdade, basta uma rápida retrospectiva aos anais da história e traremos à memória eventos de peso ocorridos nas entre fases que dividiram a história os quais atuaram como termômetro neste processo de transformação das sociedades. Na Idade Média, por exemplo, houve o retrocesso do ser humano, na Idade Moderna (século das luzes) o  Iluminismo trouxe consigo a  liberdade de expressão por meio das artes, religião e filosofia, Revolução industrial, tecnológica e cientifica. Elementos consistentes na formação do alicerce no qual seria construído o glamour da pos-modernidade caracterizada pela difusão de novas tecnologias e mudanças das bases econômicas associadas a novos conceitos filosóficos ocultos nos porões do secularismo, mas que têm um firme proposito de mudar a verdade de Deus em mentira, cultuar a exaltação do homem em substituição à Deus, a inversão de valores, fé pelo racional, os princípios éticos e consistentes para formação equilibrada da família, principal pilar de uma sociedade eticamente saudável, pela banalização da vida, da falta de pudor da ética do amor e do respeito. Esses, na verdade, são elementos promotores de uma sociedade egocêntrica, “fria”, que crer apenas no que lhe é possível ver e tocar e, descartável na qual se descarta o idoso praticando a eutanásia, para não ter trabalho com este, descarta a criança deficiente, indesejada através do aborto para não interromper seus ideais egoístas, banalizam e desprezam a pureza e a nobreza do casamento por questões também egoístas e, tantas outras depravações que presenciamos no dia a dia por parte das sociedades com propósitos exclusivos de satisfazerem os desejos malignos dos seus corações independentemente de ser lícito ou não. Não obstante, nós como cristãos precisamos viver em sociedade, entretanto, devemos também com sabedoria assim como bem fez a geração dos remanescentes fiéis a Deus e que nos antecedeu, usufruir bem, do tudo de bom e útil que essas mudanças provocadas pelo conhecimento tecnológico-científico e cultual têm para nos oferecer. Entretanto, sem jamais compactuar, aprovar, utilizar ou até mesmo apologizar o discurso filosófico e maligno da sociedade pós-moderna.

“Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais participantes com eles. Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça, e verdade), provando sempre o que é agradável ao Senhor. E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha (Ef. 5: 6 – 12)       .

 A fé que foi dada aos santos jamais poderá ser barganhada por quaisquer conceitos ideológico ou filosófico que não enquadrem à proposta de Deus revelada aos homens em sua Palavra. Nós temos o Espírito de Deus, ou vivemos sabiamente neste século presente, ou do contrário vamos pedir a Deus para nos tirar do mundo como bem disse Paulo em carta. Modernizar, portanto, jamais irá interferir no processo de santificação de nossas vidas, haja vista, santificação significar separação. Portanto, vamos modernizar para melhor servir a igreja do Senhor, sem nunca, entretanto, mundanizar, mas, manter-nos sempre separados da vil maneira de viver da sociedade no presente século. Observe que é essa doutrina que Paulo expõe aos coríntios em sua segunda carta, ao escrevê-la.
     
  Texto desenvolvido por: Eli José dos Santos – Bel Teologia pela FBB

Vitória da Conquista, 20 de maio de 2011



DEPOIS DO SILÊNCIO VEM O LIVRAMENTO

Bom é ter a esperança e aguardar em silêncio a salvação do Senhor (Lm 3:26)

Creio que uma das coisas mais difíceis para os cristãos de hoje é esperar no Senhor. Não é fácil “esperar no Senhor” em tempos como os atuais, onde tudo corre a mil por hora.
Creio também que mais difícil ainda é esperar em silêncio o livramento de Deus. Mas muitas vezes o silêncio em Deus significa confiança e calma.


O salmista Davi dizia:
“Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa; dele vem a minha salvação”.(Sl 62:1).


Existem momentos da nossa vida que a melhor coisa é o silêncio. Embora não seja fácil manter-se em silêncio, principalmente diante de perseguições, afrontas, injúrias e difamações. Mas a palavra de Deus nos mostra que muitas vitórias do povo de Deus , aconteceu quando o povo se calou.
Diz a palavra de Deus no livro de Isaías que nos anos do Rei Ezequias de Judá, subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contras as cidades fortificadas de Judá e as tomou. Muitas tentativas tentou Senaqueribe para conquistar Judá. Primeiro tentou desmoralizando o Senhor (Is 36:10), depois tentou fazer as pazes com Judá, subornando-os com comidas e terra abundante, já que estavam famintos. Diz a palavra que após mais uma afronta, o povo se calou e não lhe responderam nenhuma palavra, pois assim havia ordenado o rei dizendo: Não lhe responderei. Após esta última afronta o Rei Ezequias se pôs a orar a Deus e qual foi a palavra do profeta em resposta do Senhor: Não temas, por causa da palavra que ouviste, com os quais os servos do rei da Assíria blasfemaram contra mim. Eis que meterei nele um espírito, e ele, ao ouvir certo rumor, voltará para a sua terra; e nela eu o farei cair morto a espada (Is 36:7). O foi o que aconteceu, houve destruição do exército assírio, pois um anjo do Senhor feriu no arraial a 185 mil e os restantes que se levantaram pela manhã, todos eram cadáveres. Senaqueribe se retirou a Nínive, sucedeu que estando ele para adorar na casa de Nisroque,seu deus,seus filhos Adrameleque e Sarezer o feriram a espada , o matando (2 Cr 32:21;Is 37:36-38). Isso foi para mostrar que de Deus ninguém zomba e que não devemos discutir quando afrontados. Muitos acham que aquele se cala consente. Mas não é bem assim. Vemos que Israel se calou diante do inimigo, mas não diante do Senhor. A palavra de Deus diz que: “ a nossa luta não é contra carne , nem sangue, mas contra principados e potestades”. (Ef 6:12), mas que devemos colocar diante de Deus nossas petições. Foi isso que fez Ezequias , se calou diante da afronta, mas clamou a Deus(Is 37:14-20).


Diz o profeta Daniel que ao Senhor pertence a justiça, mas a nós o corar de vergonha (Dn 9:7) O Senhor dará pago aos soberbos e ímpios.
Quando não nos calamos, diante das acusações, a nossa tendência é murmurar, ou seja, reclamar em voz baixa. Muitas vezes reclamamos a outros e nem ao menos oramos ao nosso Deus. Confiamos muito mais em pessoas do que a homens. O Senhor diz: Maldito é o homem que confia no homem
Nossa confiança deve estar no Senhor.


Diz a palavra de Deus que após Moisés libertar o povo, estava o povo de Israel sendo perseguido por faraó. Chegou certa altura que havendo visto os egípcios o povo temou dizendo: Nós tiraram de lá para que morramos neste deserto? Porque nos trataste assim, nos fazendo sair do Egito? Melhor seria servir os egípcios do que morrer no deserto. Moisés, porém respondeu ao povo: Não temais , aquietai-vos e vede o livramento do Senhor, que hoje vedes, nunca mais tornareis a ver. O Senhor pelejará por vós
E vós os calareis. Após essas palavras veio o livramento, o povo marchou, Moisés estendeu sua vara e dividiu o mar , o povo passou em terra seca e os egípcios foram submergidos pelas águas e pereceram no mar.
Diz a palavra do Senhor : Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus…(Sl 46:10)
O maior exemplo
Jesus, mesmo silenciou diante de acusadores: Quando interrogado por Pilatos ouve a pergunta: Não ouvem quantas acusações te fazem?


Diz as escrituras que Jesus não respondeu nenhuma palavra, vindo o governador a admirar-se (Mt27:14). Mesmo diante de falsas acusações, Jesus não se justificou, pois sabia que a justificação da humanidade estava na sua morte. Mesmo sabendo que Pilatos o poderia soltar, Jesus preferiu o silêncio. (Jo 19:9-10). Pois sabia que o Senhor era autoridade sobre ele. (Jo 19:11).
Jesus cumpriu o que a seu respeito foi dito pelo profeta Isaías : Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca, como cordeiro foi levado ao matadouro e, como ovelha muda perante seus tosquiadores, ele não abriu a boca. (Is 53:7).


Amados, Jesus ficou calado, pois tudo que Ele precisava dizer, já foi dito pela Sua Palavra.

Basta hoje você crer !!!

Certa vez , amados, ouvi rumores de acusações sobre a minha vida, muitos boatos , difamações , justamente na época que passava maior necessidade e deserto e isso muito me trouxe tristeza.
Foi aí que ante a afronta, eu resolvi colocar assim, em meu MSN: “Acusação hipócrita eu respondo com silêncio”. Foi uma palavra forte e acertou em cheio sobre aqueles que me acusavam .E aquilo que era suspeita acabou sendo fato para mim, mas aquele comentário poderia ter manchado meu ministério e em parte não trouxe nenhum benefício para mim.
A palavra de Deus , amados, diz que o muito falar , não falta iniqüidade. Muitas vezes falamos demais, nos justificamos demais, agimos em justiça própria e esquecemos que existe um Deus que já nos justificou.
Injúrias, críticas e difamações, sempre haverão e o inimigo se utilizará disso, através de alguma pessoa, quer parente, amigo ou até “irmãos” para destruir o chamado , a vida e as promessas de alguém. Mas o Senhor nos manda a esperar e nos aquietar Nele. Um dos trunfos da vida de Davi era que ele esperava silenciosamente em Deus, porque do Senhor vem a sua esperança (Sl 62:7).
Devemos entender que diante de perseguições, afrontas e acusações, é o Senhor quem peleja por nós.
Se você está sendo afrontado por alguém injustamente ou sendo injuriado pelo que não fez, lembre-se que é o Senhor que luta por ti e nenhuma palavra maldita contra ti prosperará. Aquieta-se em Deus e espera o livramento.


Abaixo vai uma palavra profética para você que está em 2 Cr 20:15;17

Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é nossa, mas de Deus. Neste encontro, não tereis de pelejar, tomai posição, ficai parados (aquietai-vos)e vede o salvamento que o Senhor vós dará, ó Judá e Jerusalém.
Não temais nem vos assusteis; amanhã, sai-lhes ao encontro, porque o Senhor é conosco


Por: Anderson Cassio Oliveira


FORTIFICANDO A MUSCULATURA ESPIRITUAL

Mas nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos.(Rm 15:1)
Numa época onde o * hedonismo tem tomado conta e muitos são os que tem procurado as academias para fortalecer e tonificar o corpo. Em busca  do “corpo perfeito”  muitas pessoas tem recorrido a inúmeros tratamentos que passam desde uma dieta saudável, a cirurgias de  “correção”  até exercícios pesados de “alta perfomance”.
Tudo isso pra melhorar sua saude e auto-estima , embora todas essas coisas não passem na verdade de um modismo  dessa geração que fomenta uma indústria que se chama “indústria da beleza” que a cada dia cresce  em razão do vazio existencial e espiritual que cada pessoa sem Deus possui. Uma indústria que cresce prometendo solucionar, mas que na verdade tem como objetivo principal lucrar com as pessoas adeptos ao  que chamamos  do culto ao corpo.
Infelizmente temos visto que muitos crentes tem cultuado mais seu corpo, do que a Deus. Sabemos que é necessário o cuidado ao corpo, mas muitos cristãos tem esquecido de sua vida espiritual deixando de “exercitar” sua alma, com práticas espirituais. É por isso que não são poucos os crentes carnais em nosso meio, bem como, meninos espirituais  que não tem raiz em si mesmo diante de perseguições e angústias (Mt 13:21). Também não são poucos os que caem diante de obstáculos porque não exercitam sua fé. O Apóstolo Paulo diz que o exercício corporal (físico) que para pouco aproveita, mas a piedade (prática e respeito pelas coisas espirituais) que é devoção, que para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e do pro vir (I Tm 4:8). Essa piedade também significa “compaixão” que é ter misericórdia pela dor dos outros. Infelizmente muitas pessoas esquecem de “exercitar” a compaixão e misericórdia de Deus. A mesma compaixão e misericórdia que havia em Cristo Jesus.  É isso que devemos exercitar diariamente a misericóridia e compaixão de Deus nos fortificando na graça a cada momento.
Pois assim diz a palavra do Senhor:
Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus(2 Tm 2:1)



 Por: |Anderon Cassio Oliveira